PSICÓLOGO HOSPITALAR

Psicólogo Hospitalar -   1. Acompanhamento da equipe Acompanhar no desenvolvimento das atividades, orientando a equipe e dando sugestões, a fim de melhorar os processos. Na UTINeo repassar para os médicos responsáveis e os demais profissionais da equipe as demandas da mãe do recém nascido afim de informá-los sobre as expectativas, anseios ou ações que diferem do esperado, a exemplo: indícios de uma mãe que consegue amamentar ou, também, alguma mãe que pretende destinar o filho para a adoção. 2. Planejamento Levantar, diariamente, as prioridades de atendimento psicológico de pacientes e familiares no Pronto Socorro, nas Unidades de Internação e UTIs, de modo individual, via observação e prontuário, realizando discussão de casos junto à equipe, para ampliar o olhar em relação as condutas previstas, indicações, prognósticos e outas situações que exijam intervenção psicológica ao usuário. Acompanhar as demandas das mães nas UTI s, por meio da avaliação psicológica realizada por conversas individuais para posteriormente passar para os demais membros da equipe aquilo que é necessário e não sigiloso conforme determina o vinculo terapêutico. Acompanhar, sempre que possível, notícia de óbito e indicação de Cuidados Paliativos. Definir as estratégias de atendimento, de acordo com a condição física, cognitiva e clínica do paciente e/ou familiares, a fim de intervir de acordo com as demandas. 3. Avaliação e Acompanhamento Psicológicos Avaliar e acompanhar pacientes internados nas diversas unidades hospitalares, em especial na UTI NEO, estendendo atenção e suporte psicológico aos familiares, de modo adaptado a cada perfil de unidade intra-hospitalar, garantindo assim, a identificação de demandas emocionais, alterações cognitivas, emocionais e comportamentais, intervindo de modo assertivo e adequado tecnicamente. Realizar atendimento ao paciente e/ou familiar em enfermaria/apartamento, conforme solicitação ou parecer da equipe, a fim de prestar suporte emocional e psicológico ao usuário. Na UTI Neo, avaliar e acompanhar as mães em período puerpério, identificando suas principais demandas. Realizar o atendimento às mães que visitam os seus filhos internados na UTI NEO, avaliando as suas necessidades, acolhendo as suas demandas e auxiliando no processo amamentação incentivando na autonomia das mesmas com seus bebês e acolhendo aquelas que tem alguma dificuldade. 4. Atendimento Psicológico Atender pacientes e familiares seguindo o fluxo de atendimento previsto pela Complexidade Emocional: baixa pelo menos uma vez por semana, média pelo menos duas vezes por semana, alta diariamente. 5. Registros Registrar os atendimentos em prontuário híbrido e no sistema, a fim de discorrer sobre as triagens, evoluções e acompanhamentos psicológicos do paciente e armazenar todas as informações pertinentes. 6. Humanização Hospitalar Colaborar na promoção da humanização hospitalar, garantindo cuidados assistenciais centrados no paciente e família, ofertando atenção singular e empática, respeitando as características culturais, pessoais, sociais e espirituais dos usuários do serviço, a fim de garantir um melhor ambiente para a restauração da saúde. 7. Integração Promover melhor integração e comunicação entre equipe profissional, paciente e familiares, articulando modos de mediação que se configuram no vínculo de confiança e capacidade de relação, visando prestar a melhor assistência aos usuários. 8. Suporte Psicoemocional Ofertar acolhimento e suporte psicoemocional ao paciente e família, em situações de fragilidade, auxiliando estes no enfrentamento dos problemas e dificuldades presentes. 9. Visita Social Acolher os familiares no horário de visita das UTIs ,diariamente, orientando-os sobre as normas de entrada e permanência na unidade intra-hospitalar, fornecendo todas as orientações necessárias, regras e condutas a serem seguidas, estimulando a interação com o paciente, a fim de garantir que a visita se dê da melhor forma possível. Acompanhar o médico nos leitos durante a visita social, a fim de dar suporte no esclarecimento aos familiares sobre a evolução do paciente. 10. Protocolos Elaborar protocolos da área, envolvendo cuidados paliativos, dellirium, dentre outros, treinando os colaboradores quanto à sua aplicação e verificando o correto preenchimento por parte da equipe, garantindo um acompanhamento integral do paciente. 11. Reuniões Participar das reuniões técnicas da equipe multiprofissional realizadas nas UTIs. Realizar interconsultas com a equipe multiprofissional e dar feedback dos casos acompanhados sempre que necessário.